A Reconstrução da Identidade na Internet

“Um sistema de redes em rápida expansão, conhecido colectivamente por Internet, liga milhões de pessoas em novos espaços que estão a alterar o modo como pensamos, a natureza da nossa sexualidade, a organização das nossas comunidades e até mesmo a nossa identidade” (Sherry Turkle)

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quarta-feira, fevereiro 14, 2007

A primeira rede PT de blogues

TubaraoEsquilo.pt promete ser a primeira rede portuguesa de blogues. Ainda não foi anunciada a data de "abertura" da rede, mas o lançamento está previsto para breve.

O artigo
Criada a primeira rede portuguesa de blogues
Maria Lopes

Os blogues da rede vão aproveitar sinergias nas receitas publicitárias e na visibilidade no ciberespaço

Acaba de ser criada a primeira rede agregadora de blogues portuguesa, uma espécie de "última hora" do que se escreve num conjunto de blogues. No final do mês irão aparecer em TubaraoEsquilo.pt os posts (artigos dos autores) mais recentes e comentários dos leitores de duas dezenas de blogues e sites - 21 já estão dados como certos -, bem como uma classificação temática dos sites participantes. A outra inovação desta rede é que os blogues que a ela estiverem associados serão remunerados.
Paulo Querido (do blogue Mas Certamente que Sim!), criador da rede e dono do nome, disse ao PÚBLICO que o TubarãoEsquilo será "bem mais vasto" que uma simples rede agregadora. "A rede integrará blogues e também outros sites com um tipo de estrutura diferente, de natureza informativa e com dossiers temáticos de actualidades." Ou seja, uma espécie de "minijornais ou serviço de clipping da Web"; numa imagem mais simples: uma espécie de GoogleNews, mas com o valor acrescentado da selecção e análise "humana" das notícias e outros conteúdos que merecem lugar de destaque.
"O TubarãoEsquilo será uma espécie de primeira página de um jornal, onde aparecem os títulos e o lead das notícias interessantes que se podem ler no interior", descreve Paulo Querido, que é também jornalista."
Há um espaço por preencher entre o conteúdo gerado pelo utilizador (user generated content) e o produzido pelos profissionais dos media. Por isso, há espaço para o normalmente designado cidadão-jornalista (embora não goste do termo)", afirma Paulo Querido.
Entre os blogues da rede estão, por exemplo, Adufe 4.0, Economia&Finanças, Dados Pessoais, Memória Virtual, Videosaver, Get a (Second) Life!, ou Origami: a Magia de Papel. Os participantes já apresentam, em rodapé, ligações (links) para a maioria dos blogues da rede.
E como se sustenta uma rede de blogues? Tal como na imprensa tradicional, também aqui o recurso inevitável é a publicidade. "Tencionamos ser auto-suficientes e profissionalizantes. A ideia é que os autores sejam remunerados pelos seus conteúdos. Estamos à procura de um parceiro que fará a exploração comercial da rede", acrescenta o mentor. Os vários blogues vão manter os anúncios Google, mas terão também publicidade directa de empresas e serviços. "Os autores de cada blogue são soberanos e só terão o tipo de publicidade que quiserem."
As redes de blogues são já populares nos Estados Unidos, mas são ainda um conceito recente na Europa - em Espanha haverá já perto de uma dezena. O modelo de financiamento americano varia entre a partilha de receitas pelos vários blogues em proporções pré-estabelecidas e a remuneração em função da produtividade (consoante a quantidade e tamanho dos posts). "Ainda estamos numa fase embrionária e por isso ainda nem sequer sabemos qual o modelo que vamos seguir", diz Querido.

in Publico.pt - Media

O site
www.tubaraoesquilo.pt (em construção)

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