A Reconstrução da Identidade na Internet

“Um sistema de redes em rápida expansão, conhecido colectivamente por Internet, liga milhões de pessoas em novos espaços que estão a alterar o modo como pensamos, a natureza da nossa sexualidade, a organização das nossas comunidades e até mesmo a nossa identidade” (Sherry Turkle)

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quinta-feira, junho 29, 2006

Os portugueses e a Internet

3432 mil portugueses dizem utilizar a Internet, o que corresponde a 41,3% dos indivíduos que residem em Portugal continental com 15 ou mais anos.

O artigo
Mais de 3,4 milhões de portugueses usam a net regularmente

Mais de 3,4 milhões de portugueses afirmam visitar regularmente a internet, segundo a primeira vaga de 2006 do estudo Bareme da Marktest. O número representa 41,3% do universo dos cidadãos residentes no Continente com 15 e mais anos.

No total 3432 mil indivíduos afirmam utilizar a net. Este valor segue a tendência de crescimento sistemático da taxa de utilização da Internet reguistado na última década. Entre 1997 e 2006, a taxa de variação média tem sido de 29.7% ao ano, sendo em 2006 mais de sete vezes superior ao valor observado em 1997.
São a ocupação, a classe social e a idade as variáveis que mais discriminam os indivíduos relativamente ao uso da Internet. São os homens quem mais navega – 49,8% de taxa de utilização colocam-nos mesmo acima da média, face a 33.5% das mulheres que também o fazem.
Quanto à idade, são os mais jovens, entre os 15 e os 17 anos, quem mais navega (84.6%). O mesmo acontece entre os indivíduos dos 18 aos 24 anos dos quais 82.4% navegam.
A análise por região é a que apresenta menor heterogeneidade, embora na região da Grande Lisboa, do Grande Porto e do Litoral Centro se registem valores superiores à média, respectivamente de 54.1% e 44.8%.
A diferença estabelece-se também pelas classes sociais, com 94.9% dos indivíduos das classes alta e média alta a afirmarem usar a internet, face aos 12.8% da classe baixa que também o fazem. Também 90.5% dos quadros médios e superiores e 90.2% dos estudantes a dizerem que costumam utilizar a internet, face aos 1% das domésticas que também o afirmam.

in Diário Digital