A segunda geração da Internet

A expressão Web 2.0 torna-se cada vez mais frequente e importa conhecê-la melhor. Afinal que nova geração é esta que está a surgir na Internet?

O artigo
Web 2.0 Le Net, deuxième génération
LE MONDE 22.11.06 14h52 • Mis à jour le 22.11.06 15h06

C'est un savant cocktail composé de multiples ingrédients. Un peu de technologies, beaucoup d'usages nouveaux, une grosse louche de partage, d'échanges et de participation, du réseau et une pincée de mobilité. Le Web 2.0 : l'expression est à la mode, mais elle n'a pas de limites bien définies. Elle signifie avant tout qu'Internet a bien changé.
Hier, on consultait un site. Aujourd'hui, on y participe. On pioche, on lie, on relie, on retouche, on ajoute... Sur le Web 2.0, les informations et les données ne sont plus figées, elle n'appartiennent plus à personne et s'enrichissent en circulant. Voyez les blogs.
A l'époque du Web première version, ou Web 1.0, on bâtissait sa page personnelle. Les internautes la consultaient et pouvaient la recommander à d'autres. Désormais, le contenu d'un blog est commenté, corrigé, repris globalement ou en partie sur d'autres blogs et d'autres sites. Avec la page personnelle, le format lui-même était imposé. Dans le Web 2.0, certains voient une révolution, une prise de pouvoir des internautes, voire un "putsch des utilisateurs". Il est l'objet de nombreuses polémiques. "Le Web 2.0, c'est le dernier truc à la mode, écrit sur son blog Tristan Nitot, président de Mozilla Europe, une association qui se consacre au développement de logiciels libres (standblog. org/blog/). Ce qui est fascinant, c'est que personne ne sait le définir correctement. Pour ma part, je me garderais bien de donner une définition du Web 2.0... D'autant que je trouve le nom lamentable, car il fait l'impasse sur un point essentiel : le Web évolue constamment depuis sa naissance !"

in Le Monde.fr

"Internetodependência"?!

A possível dependência da Internet não é um mito: é discutida há vários anos no meio académico, alguns casos comprovam-na e existem clínicas de tratamento, por exemplo nos Estados Unidos.

O artigo
Caught in the Web
More People Say Heavy Internet Use Is Disrupting Their Lives, and Medical Experts Are Paying Attention
By January W. Payne
Washington Post Staff Writer
Tuesday, November 14, 2006; Page HE01

A few months ago, it wasn't unusual for 47-year-old Carla Toebe to spend 15 hours per day online. She'd wake up early, turn on her laptop and chat on Internet dating sites and instant-messaging programs -- leaving her bed for only brief intervals. Her household bills piled up, along with the dishes and dirty laundry, but it took near-constant complaints from her four daughters before she realized she had a problem.
"I was starting to feel like my whole world was falling apart -- kind of slipping into a depression," said the Richland, Wash., resident. "I knew that if I didn't get off of the dating sites, I would just keep going," detaching herself further from the outside world.
Toebe's conclusion: She felt like she was "addicted" to the Internet. She's not alone.

in The Washington Post

Alguns sintomas
· Having a sense of well-being or euphoria while at the computer.
· Craving more and more time at the computer.
· Neglect of family and friends.
· Feeling empty, depressed or irritable when not at the computer.
· Lying to employers and family about activities.
· Inability to stop the activity.
· Problems with school or job.

"Social networking fatigue"

Depois do sucesso, vem o cansaço. Será que os utilizadores dos social networking sites são passíveis de sofrer de fatiga devido à sua utilização frequente?

Some get tired of 'sharing' on the Internet
By ELLEN LEE
Wednesday, November 08, 2006

If you believe the buzz, the latest incarnation of the Web is all about sharing, connecting and community. Social networking sites such as MySpace and Facebook have exploded in popularity, drawing new users into the fold each day.
Users create profiles about themselves, link to their friends and post photos, messages and updates about their daily lives. Like instant messaging and chat rooms before it, social networking has become a powerful way for people to communicate via the Web and another place for people to spend their time online.
But even as the phenomenon continues to swell, the effort to maintain an active social life on the Web is taking its toll. Some have grown tired of what once was novel. Some feel bombarded by unsolicited messages, friend requests and advertisements. And some are cutting back.
This suggests that as much as people want to connect through the Internet, the practice also can have the opposite effect: social networking fatigue.
"You join a lot, but you don't keep up," said Dave Taylor, a 44-year-old Internet marketing consultant who complained about having social networking fatigue on his blog after joining about 15 sites.

in ScrippsNews

Obituários on-line

Como os sites dedicados a pessoas que já morreram se debatem com a máxima "death brings out the best and the worst in people.”

O artigo
Sites Invite Online Mourning, but Don’t Speak Ill of the Dead
By IAN URBINA
Published: November 5, 2006

EVANSTON, Ill. — Long-silent mistresses, disgruntled former employees, estranged family members — Katie Falzone has seen them all.
They turn to the online guest books at the obituary Web site where she works, Legacy.com, to convey unflattering thoughts about the recently departed.
It is Ms. Falzone’s job to stop them.
In a room here full of glowing computer terminals and hushed conversations, she and 44 other screeners pore over the 18,000 notes sent daily about the newly deceased, hoping to catch the backhanded compliments, meanspirited innuendo and airing of dark family secrets.
Dissing the dead, as these screeners call it, has become a costly and complicated problem for Legacy and other Web sites where people gather to mourn online. Legacy, which is now eight years old, carries a death notice or obituary for virtually all the roughly 2.4 million people who die each year, but few foresaw how nasty some of the postings to its guest books would be.

in New York Times - U.S.

Uma Internet mais democrática

Recomenda Tim Berners-Lee, o "pai" da WWW. Terminou o Fórum de Governação da Internet, em Atenas (Grécia).

O artigo
Berners-Lee, o "pai" da Web, está preocupado com uso não democrático da Internet
Terminou o Fórum de Governação da Internet, em Atenas, com a tónica posta na necessidade do acesso de todos à rede

Tim Berners-Lee, o cientista britânico considerado o pai da Web, enquanto espaço virtual multimédia, está preocupado com a possibilidade de a Internet vir a ser usada para fins não democráticos. "Se não compreendermos aquilo em que a Internet já se tornou, acabaremos por ter de nos haver com coisas bastante desagradáveis", disse Berners-Lee, citado pela BBC. No último dia do Fórum de Governação da Internet, que terminou ontem, em Atenas, o cientista advogou a constituição de um grupo de cientistas de várias disciplinas - incluindo a biologia, as ciências políticas e a sociologia - para estudar a Web.As declarações de Berners-Lee estão de acordo com a tónica posta na necessidade de todos os cidadãos do mundo terem acesso à Web, que é o mote das conclusões deste encontro. O objectivo deste fórum, criado no âmbito das Nações Unidas, é ser um local de discussão, e não de tomada de decisões. Questões como a censura e o uso de letras que não constam do alfabeto inglês para escrever endereços da Internet estiveram na berlinda durante quatro dias.Uma Internet que fale menos inglês e mais outras línguas foi um dos temas principais do debate. Por isso se fala na possibilidade de endereços com letras que não constam do inglês - como o "ç" usado no português, por exemplo, ou o cirílico usado pelos países do Leste da Europa. O ICANN (a organização sem fins lucrativos norte-americana que gere o registo de domínios na Internet) quer chegar a uma decisão até ao fim de 2007. Mas a discussão ainda promete."Isto não é simples. Se correr mal, podemos avariar a Internet", comentou Paul Twomey, gestor do ICANN, citado pela AP. "Existem cerca de 6000 linguagens no mundo. Seria possível registar o nome de cada país em cada uma dessas 6000 línguas?", interrogou, à laia de exemplo das dificuldades da questão.

in Público - Ciências

A Internet comunitária e um novo tipo de consumidor

Quais as consequências do sucesso dos Social Networking Sites nas estratégias de marketing e publicidade? Esta pergunta foi o ponto de partida para um estudo sobre as estratégias de marketing na Internet comunitária realizado pelo Sopra Group, especialista em consultoria e integração de sistemas.

O artigo
Les communautés virtuelles, nouvelles prescriptrices d'achats
LEMONDE.FR 30.10.06 18h50 • Mis à jour le 30.10.06 19h42

My Space regrouperait 51 millions d'utilisateurs. Les gros challengers du Web communautaire comme Classmates, YouTube ou Facebook compteraient plus de 10 millions d'adeptes chacun, selon une étude de Sopra Group sur les enjeux marketing de l'Internet communautaire. "Sur les vingt et un premiers sites communautaires américains, 81 % affichaient en mai 2006 plus d'un million de visiteurs uniques, et plus d'un tiers plus de 5 millions", poursuivent les auteurs du rapport.
Face au déferlement des sites communautaires, devenus phénomènes de masse, les entreprises"s'interrogent légitimement quant à leur impact sur leurs pratiques marketing et commerciale", note Manuel Da Rocha, associé chez Sopra Group.
Un intérêt d'autant plus fort que la pérennité de ces nouveaux réseaux sociaux ne semble pas pouvoir être remise en cause. La convergence des moyens d'accès à Internet vers le mobile, conjuguée à l'accès à l'âge adulte d'une génération qui a grandi au côté du réseau des réseaux, forment un terreau favorable.

in Le Monde - Technologies

Os internautas portugueses e o YouTube

Mais 4,8% de portugueses com 4 ou mais anos navegaram a partir de casa na Internet em Setembro de 2006, segundo os resultados do estudo Netpanel da Marktest divulgado ontem. Destaca-se ainda o aumento de utilizadores únicos do domínio YouTube.com.

O artigo
Youtube aumenta utilizadores
Segundo os resultados do estudo Netpanel da Marktest, o domínio youtube.com foi o que em Setembro mais aumentou em número de utilizadores únicos.
Marktest.com, 31 de Outubro de 2006

Em Setembro de 2006, 2 564 mil portugueses com 4 e mais anos navegaram em suas casas na internet, o que representou um aumento de 4.8% relativamente ao mês anterior. Foi no domínio youtube.com que se registou o maior aumento mensal em utilizadores únicos. Estes valores já têm em consideração a actualização de universos deste estudo, que a Marktest efectuou recentemente.
Neste mês, foram visitadas mais de 3,5 mil milhões de páginas, mais 19.1% do que no mês anterior. Cada utilizador viu, em média, 1 396 páginas, mais 13.7% do que em Agosto.
O número de horas de navegação mensal superou os 33 milhões, o que representou uma subida mensal de 23.9%.
O tempo despendido neste meio situou-se nas 12 horas e 59 minutos por utilizador, mais duas horas do que em Agosto.
Na lista de domínios com mais utilizadores únicos, o google.pt mantém-se na liderança, com 1 974 mil indivíduos, seguido do sapo.pt, com 1 963 mil utilizadores únicos e do msn.com, com 1 804 mil utilizadores únicos.
Em utilizadores únicos, a maior subida face a Agosto ocorreu no domínio youtube.com, que cresceu 58.0% para os 904 mil utilizadores únicos (11ª posição). O domínio cgd.pt foi, entre os domínios do top 20, o que menos aumentou face ao mês precedente, com mais 4.3% de utilizadores únicos.

in Marktest.com - Audiências de Internet

O gráfico