A Reconstrução da Identidade na Internet

“Um sistema de redes em rápida expansão, conhecido colectivamente por Internet, liga milhões de pessoas em novos espaços que estão a alterar o modo como pensamos, a natureza da nossa sexualidade, a organização das nossas comunidades e até mesmo a nossa identidade” (Sherry Turkle)

Google
Search WWW Search ciberidentidades.blogspot.com

quarta-feira, março 19, 2008

A Internet no mundo

Foi divulgado ontem o relatório da comScore sobre o estado da Internet. Destaque para o aumento de utilizadores de Internet nas regiões da Ásia-Pacífico, América latina e Médio Oriente-África.

O press-release
comScore “Digital World: State Of The Internet” Report Highlights Growth in Emerging Internet Markets

U.S. Currently Accounts for 21 Percent of Worldwide Internet Users,
Down from 66 Percent in 1996

RESTON, VA, March 18, 2008 – comScore, Inc. (NASDAQ: SCOR), a leader in measuring the digital world, today released several key findings from its “Digital World: State of the Internet” report. The study highlights the changing dynamics of worldwide Internet usage, as it has grown from a U.S.-centric medium to its currently global landscape.

In January 2008, the Asia Pacific region had more than 300 million Internet users at least 15 years of age accessing the Internet from work and home computers. This represents an increase of 14 percent versus year ago and makes Asia Pacific the largest of the five worldwide regions. Latin America and Middle East-Africa have also experienced above average audience growth during the past year, while North America and Europe have grown at more modest rates.

The “Digital World” report covers a broad array of topics illustrating the key global trends that underlie how the Internet is used around the world today. Some of the key findings include:
· The U.S. now accounts for 21 percent of Internet users worldwide. While growth in the number of Internet users in the U.S. has slowed, several Asian and Eastern European countries continue to add new users at a rapid rate.
· Google is the dominant search brand in most countries, including most of Europe and Latin America, with a few significant exceptions — countries where Chinese, Korean, and Russian languages dominate.
· Chinese language search engine Baidu currently ranks #3 in worldwide search market share, behind Google and Yahoo!
· The number of worldwide visitors to social networking sites has grown 34 percent in the past year to 530 million, representing approximately 2 out of every 3 Internet users. MySpace and Facebook are in a tight battle for the global leadership position, each attracting more than 100 million visitors per month.
· Online video has become the dominant online entertainment format, led by the global popularity of YouTube with more than 250 million visitors in January.
· The Internet has become an important source of news for most Web users. The top 10 global news brands show great diversity between country of origin, including the U.S., U.K., China and South Korea.

in comScore.com

A tabela
Worldwide Internet Audience (000) January 2008 vs. January 2007

Total Worldwide, Age 15+ – Home and Work Locations*
Source: comScore World Metrix

Region; Jan-07; Jan-08; Percent Change;
Worldwide; 746,934; 824,435; 10.4%;
Asia Pacific; 271,192; 308,817; 13.9%;
Europe; 218,063; 232,866; 6.8%;
North America; 173,839; 183,823; 5.7%;
Latin America; 50,641; 59,025; 16.6%;
Middle East – Africa; 33,199; 39,904; 20.2%;


* Excludes traffic from public computers such as Internet cafes or access from mobile phones or PDAs.

Etiquetas:

2003-2006: Os portugueses e a Internet

Entre 2003 e 2006, os portugueses passaram a comprar menos na Internet ou a utilizar com menor frequência o homebanking. Contudo, também passaram a ler blogues ou a fazer chamadas telefónicas através de serviços VoIP, como o Skype.

O artigo
Portugueses usam menos a Net para fazer compras e transacções
19.03.2008, João Pedro Pereira

Estudo mostra a evolução da Internet em Portugal desde 2003. Cada vez mais, a rede serve para contactar amigos, combinar saídas e para telefonar

Os portugueses estão a usar menos a Internet para fazer compras, alugar carros, reservar bilhetes para espectáculos ou para realizar operações bancárias.A conclusão é de um estudo do Observatório da Comunicação, que comparou as respostas de 2450 inquiridos em 2003 e de 2000 inquiridos em 2006, em amostras representativas da população portuguesa.
Segundo o documento, em 2003, 24,3 por cento dos cibernautas afirmavam realizar operações online com o seu banco. O número caiu para 14,6 por cento em 2006.
Da mesma forma, o comércio electrónico - que está longe de ser uma das actividades frequentes dos portugueses que usam a Internet - sofreu uma forte queda, passando de 44,8 para 27,9 por cento, nas compras daquilo a que o estudo chama "áreas tradicionais": livros, música (dois produtos cuja compra online caiu para menos de metade), produtos alimentares e de limpeza, material informático e bilhetes para espectáculos. Nesta categoria entram ainda as viagens, alojamentos e aluguer de carros.
Rita Espanha, investigadora do Instituto Superior de Ciências do Trabalho e da Empresa e uma das coordenadoras do estudo, explica que o fenómeno pode dever-se a um "boom de utilização" inicial provocado pela "curiosidade" e ao facto de as caixas multibanco, onde este tipo de operações podem também ser feitas, "estarem muito enraizadas" em Portugal, levando a que as pessoas não adoptem os serviços online. A este respeito, o relatório fala de um "enfraquecimento e insucesso do alargamento do comércio electrónico a um maior número de utilizadores". E isto apesar de serem muito poucos aqueles que dizem ter tido más experiências relacionadas com transacções online: apenas 1,8 por cento dos inquiridos afirmaram ter comprado "algo que estava mal apresentado" num site e só a 0,9 por cento foram roubadas informações relativas ao cartão de crédito como consequência de este ter sido usado na Internet.
Sem dados de comparação relativamente a 2003 está a actividade na blogosfera. Mas, em 2006, 23,9 por cento diziam passar parte do seu tempo online a ler blogues e 8,7 por cento afirmaram ter por hábito produzir conteúdos para a blogosfera.

A Internet como telefone
Os portugueses parecem usar cada vez mais a Internet para socializar. Para além da troca de mails ser líder na tabela das principais actividades levadas a cabo online, o relatório indica ter aumentado o número de pessoas que usa a Internet para contactar amigos "quando está desanimado", para "combinar ou marcar saídas" e para telefonar.
A percentagem de inquiridos que faz chamadas online, através de serviços como o popular Skype, mais do que duplicou (para 9,8 por cento), num período em que a presença do telefone fixo em casa diminuiu, de 61,7 para 49,3 por cento.
Outra das conclusões referidas por Rita Espanha como uma das mais significativas do estudo são as razões referidas para não usar Internet. Em 2003, os portugueses apontavam a falta de computador ou de conhecimentos. Três anos mais tarde, o principal motivo para permanecer offline é simplesmente a falta de interesse. Apenas 57,1 por cento dos inquiridos afirmaram ler jornais impressos (o documento não tem dados recentes para os jornais online).
Os dados apresentados no estudo do Observatório da Comunicação indicam ainda que menos de metade lêem gratuitos. Mas estes jornais "estão a conquistar novos públicos", sublinha a investigadora Rita Espanha, explicando que, entre aqueles que não liam jornais, houve quem começasse a fazê-lo quando deixou de precisar de pagar.
Por seu lado, quem comprava jornais pagos manteve o hábito, que acumula agora com a leitura de gratuitos.
É entre as mulheres, os estudantes e a faixa etária dos 24 aos 34 anos que estes jornais são mais populares.

in Publico.pt

Etiquetas:

segunda-feira, março 17, 2008

Social Network com regras para staff da BBC

Linhas orientadoras para os funcionários da BBC que coloquem o seu perfil em redes sociais, como o Facebook ou o MySpace.

O artigo
BBC restricts staff online networking
Mark Sweney
guardian.co.uk,
Wednesday March 12 2008

The BBC is to launch a set of formal guidelines governing what staff will be allowed to put on their profile pages on social networking websites such as Facebook.
BBC News director Helen Boaden said today that the new guidelines about what content BBC staff could put on social networking websites were designed to protect the corporation's brand.
Boaden added that the guidelines would clearly set out what BBC staff could, and could not, put on websites in order that the corporation was not damaged by improper images or content.
The new rules on BBC staff personal profile pages are part of a wider set of guidelines being introduced to clarify issues of privacy relating to members of the public and user generated content, including material from social networking websites.
The new guidelines include rules restricting BBC journalists from using pictures from sites such as Facebook and MySpace in news stories without the permission of the copyright owner.
"The public and private space is complicated. People don't know when they put it [pictures] up that it could be used [in the media]," Boaden said during a panel discussion on digital privacy, trust and regulation at the MediaGuardian.co.uk Changing Media Summit today.

in Guardian.co.uk - Media

Etiquetas:

quinta-feira, março 13, 2008

Bebo nas mãos da AOL?

A AOL anunciou hoje a compra do social network site Bebo por 850 milhões de dólares. É mais um exemplo de como, para os poderosos da net, os SNS são o próximo passo (e uma espécie de bóia de salvação).

A notícia
AOL paga 545 milhões de euros por Bebo
13.03.2008 - 15h27 Pedro Ribeiro

A AOL (America OnLine, divisão do grupo Time Warner), anunciou hoje a compra da rede social online Bebo. A AOL vai pagar 850 milhões de dólares (545 milhões de euros) pelo Bebo, segundo a Reuters.
O Bebo - concorrente de sites como o MySpace, o Facebook ou o Hi5 - é especialmente popular no Reino Unido, e é líder de mercado em outros países anglo-saxónicos (Irlanda e Nova Zelândia). De acordo com dados da própria empresa, o Bebo tem 40 milhões de utilizadores.Nos Estados Unidos, país de origem do Bebo, o site está no terceiro lugar entre as grandes redes sociais online - mas muito longe dos líderes MySpace (propriedade da NewsCorp, de Rupert Murdoch) e Facebook (por enquanto, independente, embora a Microsoft detenha uma pequena fatia do seu capital).

in Publico.pt

Dados sobre o Bebo
  • In January 2008, Bebo had 22.4 million unique visitors worldwide with visitors averaging more than 3 hours and 30 minutes on the site during the month.
  • In February 2008, Bebo had 4.8 million unique U.S. visitors with visitors averaging 1 hour and 40 minutes on the site during the month.
  • In January 2008, 60 percent of Bebo’s traffic came from Europe, followed by North America with 22 percent, and Asia-Pacific with 16 percent.
  • In January 2008, there were 11.4 million unique visitors from the United Kingdom to Bebo, representing the largest proportion of the site’s worldwide traffic.

in comScore.com

Etiquetas:

sábado, março 08, 2008

E-mail stress

O e-mail tornou-se numa ferramenta de trabalho indispensável, mas será que o excesso de e-mails poderá constituir um problema para os trabalhadores e para a produtividade das empresas? Já se fala num tipo de stress associado à consulta e resposta de e-mails.

O artigo
E-mail is ruining my life!
By Ben Limberg
BBC Money Programme

Two million e-mails are sent every minute in the UK. That is almost three billion each day. But what is the real cost of this information overload?

We can spend up to half our working day going through our inbox, leaving us tired, frustrated and unproductive.
A recent study found one-third of office workers suffer from e-mail stress.
And it is expensive, too. One FTSE firm estimated that dealing with pointless e-mails cost it £39m a year.
Now firms are being forced to help staff deal with the daily avalanche in their inboxes. Some hire e-mail consultants, while others are experimenting with e-mail free days.
Ray Tomlinson is not a household name, but perhaps he should be. Ray was responsible for the e-mail revolution.

in BBC News - Technology

Etiquetas:

O lado perverso da tecnologia

A título meramente ilustrativo, como o Google Earth pode se tornar na ferramenta de eleição de mentes mais perversas...

O vídeo
Google Earth's Downside
A fictional account of what can go wrong when people are able to spy on one another using Google's satellite imagery. Video by Scott Blaszak. WARNING: Some viewers may find this content disturbing.



in SlateV

Etiquetas:

segunda-feira, março 03, 2008

O "oásis" digital

Trocar fotografias como amigos ou familiares ou visitar sites favoritos pode representar uma espécie de "oásis" digital no quotidiano profissional das mulheres, conclui um estudo realizado pelo neurocientista David Lewis, da Mind Lab International, a pedido da HP. Resta saber quais os efeitos no sexo oposto.

O artigo
Visitar sites preferidos ajuda a reduzir stress nas mulheres

Saiba que bastam apenas 10 minutos a criar um oásis digital de «tempo para si» para ajudar a reduzir o stress nas mulheres e aumentar o raciocínio e a produtividade. A conclusão é de um estudo recente levado a cabo pelo neurocientista David Lewis da Mind Lab International e solicitado pela HP.
O estudo em questão examinou a influência que o «tempo digital» tem no bem-estar das mulheres de diferentes nacionalidades europeias.
Os resultados destacam que um pequeno escape pessoal na Internet, como trocar fotografias
com amigos e família, navegar em websites favoritos, ou qualquer outra diversão online, reduz o stress, baixa o ritmo cardíaco e permite que o cérebro trabalhe com menor esforço e maior eficiência.
«Os computadores podem oferecer um escape digital, onde é possível encontrar um sentido de comunidade online», referiu Luciana Broggi, vice-presidente de marketing para a área do Grupo de Sistemas Pessoais, da HP EMEA.
«Gastar apenas 10 minutos por dia a navegar em sites favoritos na Internet, mesmo que seja no ciberespaço, confere benefícios emocionais e intelectuais consideráveis,» acrescenta o Lewis.
«Ter tempo para si reduz tensões físicas, dimuniu o stress e permite um melhor desempenho em tarefas mentalmente mais exigentes-não pensando muito, mas sim pensando melhor.»

in Agência Financeira

Etiquetas: