A Reconstrução da Identidade na Internet

“Um sistema de redes em rápida expansão, conhecido colectivamente por Internet, liga milhões de pessoas em novos espaços que estão a alterar o modo como pensamos, a natureza da nossa sexualidade, a organização das nossas comunidades e até mesmo a nossa identidade” (Sherry Turkle)

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segunda-feira, maio 29, 2006

Do ecrã da televisão para o monitor do computador

"Broadcast yourself" é o slogan de Youtube.com, um dos sites mais visitados nos últimos tempos na Internet, que convida os cibernautas a verem vídeos e a partilhar os seus. Mas não é o único: Break.com ou Getdemocracy.com são dois outros exemplos de sites que estão a impulsionar a transição do vídeo do ecrã da televisão para o monitor do computador.

O artigo
The viral video online revolution
By Ian Hardy
Click's North America technology correspondent

Within 15 months, Youtube.com has become one of the internet's most watched websites, with 25 million hits a day.
More than 40 million original clips and TV segments have been uploaded by visitors.
It is entertaining, addictive and viral. Many more video sites popping up, some even offering cash for contributions.
"From the get-go we've been big believers in the democratisation of original user-created content", says Keith Richman from video site Break.com.
"When we began the company we recognised that a new era was coming where broadband was proliferating so people were going to be able to access higher quality video content, where technology was enabling the tools to create content to become cheaper and more accessible.
"We saw that all the confluence of trends were going to lead to a new generation of content creators."

in BBC News - Programmes

Os sites
http://www.youtube.com/
http://www.break.com/
http://www.getdemocracy.com/

terça-feira, maio 23, 2006

O que é um podcast?

Para esclarecer os portugueses, o portal nacional de podcasts, a Gavezdois, vai organizar uma série de encontros entre podcasters em várias instituições de ensino superior e lojas FNAC.

O artigo
"Podcasters" em digressão pedagógica por todo o país
Luís Leal Miranda

Afinal o que é um podcast ? A resposta pode ser simples, mas ainda não é claro para muitos de que se trata este novo meio de comunicação. É por isso que a Gavezdois, portal nacional de podcasts, organiza uma série de encontros entre podcasters em várias instituições de ensino superior e lojas Fnac espalhadas por todo o país. O primeiro é já hoje, às 21h30, na Fnac do Fórum Almada, e conta com a presença de, entre outros, os humoristas Filipe Homem Fonseca e José de Pina, autores do videocast (processo de emissão semelhante ao podcast mas com imagem, para além do som) Horror Inominável.
Durante os encontros cada convidado fala do seu podcast, seja dedicado à música, gastronomia ou ciência, mas as conversas giram sempre à volta de um conjunto de questões base: o que é um podcast, como ouvir, como emitir, que tipos diferentes existem, os modelos de negócio e direitos de autor. Os objectivos de cada conversa são "divulgar este novo formato de media que está a mudar rapidamente o processo de difusão de entretenimento", afirmou o organizador do evento, Edgard Costa.
A ideia por detrás da criação destes encontros surgiu na sequência de uma iniciativa semelhante organizada pela Universidade Católica do Porto, e onde Edgard Costa constatou que "a maior parte das pessoas não sabia sequer o que era um podcast, ou tinha muitas dúvidas".
O site Gavezdois alberga podcasts de autor, originais e feitos exclusivamente para ser emitidos neste formato. O objectivo deste portal é "reunir o maior conjunto possível de multimédia de forma a transformá-lo em algo profissional como uma rádio", resumiu o seu autor e organizador dos encontros, Edgard Costa.
Estas iniciativas contam com o apoio da Apple IMC Portugal e do site Cotonete (www.cotonete.clix.pt). O programa completo pode ser consultado em http://www.gavezdois.com/modules.php?name=Content&pa=showpage&pid=30.
Podcasting é a transmissão pela Internet de ficheiros áudio que podem ser ouvidos no computador ou em dispositivos portáteis como o iPod, que lhe deu o nome. O ouvinte, em vez de esperar pela hora certa para ouvir um programa da sua escolha na rádio, pode descarregá-lo directamente para o computador e ouvir quando lhe apetecer.

in Público.pt - Edição Impressa

O site
www.gavezdois.com

A Internet nos lares portugueses

Um estudo divulgado ontem pela Tns Euroteste revela o crescente aumento de lares portugueses ligados à Internet, sobretudo através de banda larga. Mas 38 por cento dos portugueses afirmam não ter necessidade ou interesse de estar on-line a partir de casa.

O artigo
Há cada vez mais adeptos da Internet de banda larga
Andreia Sanches

Os clientes da Netcabo estão relativamente mais insatisfeitos com a velocidade, fiabilidade e transparência da facturação

O número de lares portugueses ligados à Internet vai crescendo aos poucos. E são cada vez mais os adeptos da banda larga. Contudo, os que em casa têm um computador que lhes permite viajar no mundo virtual são ainda uma minoria. Um estudo ontem divulgado mostra que 38 por cento dos portugueses não vislumbram necessidade ou interesse em poder estar online no lugar onde residem.
O inquérito ao consumo da banda larga foi realizado pela Tns Euroteste entre Dezembro passado e Janeiro deste ano e envolveu a realização de 4225 entrevistas, incluindo 1099 a utilizadores de banda larga. Os resultados foram ontem divulgados pela Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom). A banda larga representava no início do ano mais de 74 por cento do total dos acessos à Internet, lê-se numa síntese do estudo. A principal tecnologia de suporte utilizada pelos inquiridos era o ADSL (47,2 por cento), seguindo-se o modem cabo (46,6 por cento).
Apenas 8,8 por cento dos entrevistados consideraram que o serviço de banda larga não correspondia às expectativas criadas; 69,2 por cento disseram que aquele lhes dava o que esperavam; 22 por cento viram as suas expectativas superadas.
A velocidade de acesso, fiabilidade e transparência de factura deixa satisfeita a larga maioria dos utilizadores. Contudo, cerca de um em cada quatro clientes da banda larga poderá mudar de operador durante os próximos 12 meses."Os clientes da Netcabo são aqueles que se encontram relativamente mais insatisfeitos com a velocidade, fiabilidade e transparência da facturação", nota a Anacom. As empresas do grupo PT prestavam serviço de acesso à Internet de banda larga a 70 por cento dos inquiridos, a Cabovisão a 15 por cento, o Clix a 6,9 por cento e a Oni a 3,2 por cento.
O inquérito revela ainda que em Janeiro passado apenas 35,3 por cento dos lares portugueses tinham Internet (contra os 30 por cento registados em Dezembro de 2004) e que 26 por cento dispunham de banda larga (contra 17 por cento há dois anos).
Porque é que tanta gente mantém ainda a sua casa "livre" da World Wide Web, seja ela de que tipo for? Respostas: "Não precisa/não tem interesse" foi a apontada por 38,3 por cento dos inquiridos; 34 por cento mencionaram a inexistência de um computador; 8,6 por cento referiram o preço elevado.
Jovem, urbano, estudante ou profissional liberal, com educação superior e pertencente às classes A ou B - é este o perfil do utilizador de banda larga. Ou seja, conclui a Anacom,"existem factores de natureza sócio-económica que poderão influenciar de forma determinante a posse de banda larga".

in Público.pt - Edição Impressa

quarta-feira, maio 10, 2006

Internet para quê?

No vox pop de hoje da edição Local Lisboa do jornal Público, a pergunta é "Com que finalidade costuma utilizar a Internet?".

O artigo
Com que finalidade costuma utilizar a Internet?

Francisco Babulho
Professor, 52 anos
"Para fins estritamente profissionais. Também leio diariamente três jornais generalistas. Faz parte da minha rotina diária."

Vítor Costa
Bancário, 59 anos
"Para o e-mail e pesquisa variada de informação para o trabalho. Também leio regularmente jornais generalistas e de economia."

Ana Anjo
Engenheira física, 26 anos
"Utilizo o e-mail e sites de chats, para falar com a minha filha. Também vejo os jornais."

Leonilde Caetano
Administrativa, 49 anos
"Para enviar e receber e-mails e consultar agências de viagens. Não utilizo para o trabalho e jornais. Ainda estou muito agarrada ao papel."

in Publico.pt - Edição Impressa

segunda-feira, maio 08, 2006

No mundo quem é que utiliza a Internet e como o faz?

É a esta pergunta que a comScore Networks vai tentar responder com o novo serviço comScore World Metrix, que pela primeira vez vai analisar de forma credível a audiência da Internet (e respectivo comportamento) em todo o mundo. Uma das principais conclusões é que a audiência americana representa menos de um quarto dos utilizadores de Internet em todo o mundo, enquanto há dez anos constituía mais de dois terços da audiência global.

O artigo
694 MILLION PEOPLE CURRENTLY USE THE INTERNET WORLDWIDE ACCORDING TO COMSCORE NETWORKS

RESTON, VA, May 4, 2006 - comScore Networks, today announced the launch of comScore World Metrix, the first true estimate of global online audience size and behavior based on activity from the world's largest online behavioral research panel. The comScore World Metrix panel has active representation from countries that comprise 99 percent of the global Internet population. In launching comScore World Metrix, the company announced that 694 million people, age 15+, used the Internet worldwide from all locations in March 2006, representing 14 percent of the world's total population within this age group. This number marks the first worldwide universe estimate based on a consistent methodology across all countries.
Notably, comScore World Metrix includes measurement of the major Asian countries, including China, Japan, India and Korea, which represent nearly 25 percent of the total worldwide online population (or 168.1 million users), and which, in the aggregate, are 11 percent larger than the U.S. (152 million users).
"Today, the online audience in the U.S. represents less than a quarter of Internet users across the globe, versus ten years ago when it accounted for two-thirds of the global audience," said Peter Daboll, president and CEO of comScore Media Metrix. "This is a sea change of enormous proportion, and comScore is pleased to be able to provide measurement to aid the world's largest marketers in understanding how the world uses the Internet."

in comScore.com

terça-feira, maio 02, 2006

Prós e contras do uso da Internet pelos adolescentes

Num número especial da publicação "Developmental Psychology", da Associação Americana de Psicologia, seis artigos analisam os benefícios e os malefícios do uso da Internet pelos adolescentes.

O artigo
Internet use involves both pros and cons for children and adolescents
Some youth benefit from Internet use while for others it can exacerbate self-destructive behaviors
WASHINGTON, (EurekAlert): Between 75 and 90 percent of teenagers in the United States use the Internet to email, instant message (IM), visit chat rooms and explore other sites on the World Wide Web. According to the latest research presented in a special issue of Developmental Psychology, published by the American Psychological Association (APA), spending a lot of time on the Web can have both negative and positive effects on young people, i.e., the sharing of self-injury practices by some and the improvement of academic performance and health awareness by others.
"A major goal for this cumulation of research is to show the good and bad sides of the Internet as it relates to children," said coeditors of the special issue Patricia Greenfield, PhD, of the Children's Digital Media Center, University of California at Los Angeles and Zheng Yan, PhD, of the State University of New York at Albany.
In a series of six articles, leading researchers examine normal behavior in chat rooms and the use of message boards by adolescents who self-injure, uses of the Internet to improve academic achievement among low-income youth and ways to provide health information to youth living in developing countries. Researcher Yan examines the importance of age in understanding the social and technical aspects of the Internet; Subrahmanyam and colleagues look at why adolescents reveal their identities and sexuality online differently when in monitored versus nonmonitored virtual environments; while Cassell and colleagues investigate how language use and linguistic styles of adolescents in an online community can predict leaders.

in The Hindu - Sci. & Tech.